Deus nos ama e conta conosco!

Deus não quer agir sozinho, quer a nossa participação. Fazemos parte de seu plano de Amor. Eis a motivação do chamado divino, que exige de cada pessoa uma resposta de amor, concretizada na missão, que nos foi confiada.

O chamado de Deus é sempre um desafio: Ao sermos chamados à vida, é-nos confiada a missão de sermos felizes com os outros e que assim todos possamos viver bem, com dignidade, justiça e paz.

Ao sermos chamados à fé, pelo batismo, nós nos comprometemos a seguir os ensinamentos de Jesus Cristo e a colaborar com os homens na busca da verdade, do bem, vivendo como irmãos. Fortificados em Cristo, pela sua Palavra e pela sua Vida, impregnados de seu Espírito de Amor, testemunhar a alegria de amar no amor de Cristo, colocando nossos dons a serviço das necessidades dos outros, para que todos tenham vida e a tenham em plenitude (Jô.10,10): É a vocação cristã.

Ao sermos chamados a um determinado estado de vida (sacerdotal, religioso, matrimonial), assumimos um compromisso específico com a comunidade eclesial, com tarefas e responsabilidades inerentes a cada uma destas vocações. É bom lembrar que é o Amor que dá sentido a todas as vocações. É por amor que se assume o compromisso de formar e viver a vida matrimonial, e é também por amor que se assume uma vida consagrada totalmente a Deus para servir o povo de Deus, principalmente os pobres.

Os cristãos leigos além da possibilidade de uma vocação matrimonial, também são chamados: Na Igreja, a assumir a sua participação desempenhando algum serviço ou ministério na sua comunidade, na liturgia, nas pastorais, na catequese, nos movimentos e associações. No Mundo do trabalho a assumir uma profissão, como meio de colaborar para o bem das pessoas, através de seu serviço. Na Sociedade, como cidadão a promover com responsabilidade o Bem Comum, na sua participação política e social.

Vemos assim que é um ato de justiça e de respeito pela pessoa humana a questão vocacional, pois toda vocação é para a missão.

Para que o chamado de Deus possa ecoar no coração das pessoas, principalmente dos jovens, é preciso educar para o Amor, para a participação, para pensar no bem dos outros, para sonhar um Mundo melhor, para ter ideais, projetos de vida, para cultivar os valores humanos e cristãos, para conhecer os sofrimentos e as necessidades das pessoas e reconhecer os apelos de Deus pela justiça, pela vida, pela dignidade e pela paz.

Dentro deste contexto, vamos entender também que o Padre é tão necessário para a Sociedade como o médico, o prefeito, o professor. O padre não é padre para si, mas para os outros; Quanto bem o padre faz para a família, as crianças, os jovens, os idosos. Ele é um benfeitor da humanidade.

Precisamos de padres. Isso exige que todos sejam envolvidos na revitalização vocacional. Criar uma cultura vocacional. “Promover vocações é uma urgência para toda a Igreja e uma prioridade presbiteral inadiável”. “O sacerdote é o amor do Coração de Jesus”.