História da Padroeira

Nossa Senhora dos Prazeres

A Imagem de Nossa Senhora dos Prazeres, padroeira da cidade de Itapetininga, foi esculpida em madeira pelo conceituado artista plástico Alfredo Oliani, que fez uma réplica da famosa imagem que se venera em Guararapes, Pernambuco, que foi trazida de Portugal pelos fundadores daquela localidade no século XVII.

Reza a tradição que, em 1648 e 1649, quando foram travadas as duas batalhas dos Guararapes, a vitória dos brasileiros e portugueses contra os holandeses e, em conseqüência, sendo os mesmos expulsos do Brasil, deve-se a intercessão da Virgem, invocada pelos brasileiros e portugueses. A partir disso difundiu-se por todo o Brasil colonial a devoção a Nossa Senhora dos Prazeres, sendo erigidas, em vários pontos da então Colônia Portuguesa, muitas igrejas e capelas, incluindo-se a Matriz Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga, que data da fundação da cidade, ocorrida em 1770.

A Imagem existente em Itapetininga foi esculpida na década de 1940 e o artista trabalhou dois anos na execução da obra. Tem cerca de dois metros de altura e representa a Virgem com o Menino Jesus ao colo, segurando um cetro na mão direita e está apoiada sobre nuvens, com vários Querubins aos pés.

O planejamento da Imagem é bem trabalhado, muito rico e exuberante, bem como estilo barroco, muito em evidencia na época.

A Imagem por sua beleza e valor artístico, além de ser muito venerada em Itapetininga, constitui, também, uma das atrações do majestoso templo, do qual é a Padroeira. Por ser Nossa Senhora dos Prazeres a Padroeira da primeira paróquia, historicamente, de toda região que constitui a Diocese, tornou-se então a padroeira de toda a Diocese de Itapetininga.