Esta é a primeira fase de um jovem seminarista na busca do discernimento de sua vocação amadurecida, que chamamos de “Propedêutico”, durante o qual o seminarista é acompanhado e orientado na sua vocação, enquanto faz a transição da realidade em que vivia, para uma experiência toda voltada ao serviço na Igreja. Isto inclui o aprofundamento da própria espiritualidade, e a preparação para a vida comunitária e para o estudo acadêmico.
O Seminário é, verdadeiramente, a sementeira onde se aprimora o crescimento dessa “planta” da vocação.
O elemento que manifesta, desde o início, a autenticidade do chamado é a piedade do seminarista: ter gosto pela oração, aprofundando sua fé no diálogo com Deus, de modo a estabelecer com Ele um relacionamento de intimidade. Esse amor às coisas de Deus deve se desenvolver num espírito de adesão filial à Igreja, ao Papa e aos Bispos, como presença sacramental do próprio Cristo no mundo.
A comunhão com Deus leva à comunhão com os irmãos. O seminarista precisa ter espírito comunitário. Saber viver em grupo, em comunidade, não é fácil, mas é um valioso apoio, sobretudo neste mundo, marcado pelo individualismo e pela solidão.