O 9º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom) encerrou-se neste sábado (18), mas os trabalhos para o 10º Muticom estão somente começando. Na última Missa durante o evento, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação e Bispo auxiliar de Aparecida (SP), Dom Darci Niccioli (foto principal), anunciou que o próximo Muticom será em Florianópolis (SC), Diocese de Joinville, entre os dias 16 e 20 de agosto de 2017, sob o tema “Educar para a Comunicação”. Segundo o Assessor Diocesano de Comunicação de Joinville, Pe. Ivanor Macieski, “este Muticom será especial, pois é um momento celebrativo de 10 anos”.
A Missa de Encerramento do 9º Muticom foi realizada às 15h no Convento da Penha e presidida por Dom Luiz Mancilha Vilela, em Vila Velha (ES).
Estiveram presentes no 9º Muticom representando a Diocese de Itapetininga, o Assessor Eclesiástico da Pastoral da Comunicação da Diocese, Pe. André Luiz Garcia, o fotógrafo do site diocesano, William Furtado e o Pe. Sirlei Aparecido de Oliveira.
3º dia
No terceiro dia e penúltimo dia do encontro, em sua homilia o Bispo auxiliar da Arquidiocese de Vitória (ES), Dom Rubens Sevilha afirmou que, “é preciso que Ele cresça e eu diminua” pois, “os problemas de comunicação não estão nas máquinas ou na tecnologia empregada, mas sim no ser humano que está diante do equipamento e, principalmente, o que ele comunica”. Ainda na sexta-feira, os participantes assistiram a duas palestras dos jornalistas, Elson Faxina e Caco Barcellos.
Em sua palestra sobre a “A Igreja Católica na mídia: análise de discurso”, Faxina destacou a necessidade de “colocar os pés no barro”, ir à campo para conhecer as pessoas, a vida comunitária pessoalmente, porque ela é a essência do Cristianismo. Para ele, “a responsabilidade, a importância em oferecer conteúdo para o povo, na medida em que as pessoas ressaltam o esvaziamento interior, dando subsídios, as pessoas estarão preparadas para responder os questionamentos, e as investidas das novas igrejas que estão aparecendo todos os dias”.
Já Caco Barcellos, ao falar a respeito da “Espetacularização da Notícia” traçou as diferenças básicas entre jornalismo declaratório e investigativo. Com base nisto, definiu que com responsabilidade, a função do jornalista é informar com eficiência profissional. “Quando alguém não sabe de algo relevante é porque alguém, antes disso, não deu relevância a informação”, ressaltou.
Fotos: Diocese de Itapetininga/William Furtado
Com informações de Rede Século 21 e Diocese de Marília.
