Dentro da organização da Igreja Católica, de acordo com o Direito Canônico, temos os Tribunais Eclesiásticos. Cada diocese deve ter o seu tribunal diocesano, de primeira instância. Todavia, quando não houver pessoas qualificadas para a sua composição, existe a possibilidade de união de mais dioceses e constituição de um tribunal interdiocesano, quando um mesmo Tribunal atende mais de uma diocese.
A Diocese de Itapetininga instalou o seu Tribunal Diocesano em 19 de Julho 2017. O Bispo diocesano, que também é o Moderador do Tribunal, é quem designa e nomeia clérigos ou leigos, mediante provisão específica, para exercerem as diversas funções do tribunal eclesial.
O Tribunal Diocesano de Itapetininga julga apenas causas em primeira instância. O tribunal de apelação, para recorrer das decisões proferidas pelo Tribunal de Itapetininga, é o Tribunal Interdiocesano e de Apelação da Arquidiocese de Sorocaba. Existe também a possibilidade de apelar, das decisões de primeira ou de segunda instâncias, ao Tribunal Apostólico da Rota Romana, no Vaticano.
Tipos de processos judiciais existentes na Igreja
O tribunal eclesiástico desempenha sua função em nome e pela autoridade da Igreja, tendo como tarefa verificar a verdade objetiva dos fatos e aplicar fielmente a lei.
O juiz natural em cada diocese é sempre o bispo diocesano. Como ele também é pai e pastor de todo o rebanho que lhe foi confiado, delega a função de julgar aos juízes por ele constituídos.
Há três tipos de processo na Igreja: Processo contencioso (reivindicação ou verificação de um direito); Processo Penal (imposição ou declaração de uma pena); Processo Administrativo (procedimentos administrativos). E ainda há Processos Especiais, como por exemplo, Declaração de Nulidade Matrimonial, Morte Presumida, Nulidade de Ordenação.
Finalidade
O funcionamento de um tribunal eclesiástico é bem parecido com o dos tribunais seculares: há juiz, promotor de justiça, advogado, testemunhas, audiências, etc. O diferencial está na finalidade.
O tribunal eclesiástico exerce uma ação pastoral marcada pela prevalência da misericórdia sobre o rigor. Aliás, a misericórdia é um dos princípios do Direito Canônico: “Tenham diante dos olhos que a lei suprema na Igreja é a salvação das almas” (cânon 1752). Compreendido dessa maneira, o tribunal eclesiástico se torna um instrumento do perdão, da misericórdia e da solidariedade com os irmãos e irmãs, capaz de proporcionar o encontro da pessoa com Deus.
Tribunal Eclesiástico | Diocese de Itapetininga
2025
1 – Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, CR | Moderador do Tribunal
2 – Me. Padre André Viana | Juiz Presidente e Instrutor
3 – Padre Lorival de Oliveira Pedro | Vigário Judicial Adjunto e Notário
4 – Padre Luiz Paulo Batista Braga | Juiz Adjunto e Defensor de Vínculo
5 – Diácono Luiz Carlos dos Passos | Juiz
6 – Diácono Rogério Soares Teles | Defensor de Vínculo
7 – Padre Ivan Soares | Defensor de Vínculo
8 – Padre Me. Sérgio Fernando Ghirardello | Defensor de Vínculo
9 – Padre Fábio José de Meira | Auditor
10 – Padre Jean Michel de Oliveira Campos | Auditor
11 – Padre Leonardo Mendes Soncin | Auditor
12 – Padre Sirlei Aparecido de Oliveira | Auditor
13 – Diácono José Paulo da Rocha | Auditor
14 – Agnes Elizabeth do Canto Albertoni | Auditora
15 – Ana Paula Plens Cerqueira Proença | Auditora
16 – Camila Gambassi Dias | Auditora e notária
17 – Luma Silva Martins Godi | Auditora
18 – Eliane Mendes Ribeiro Ximenes | Notária
19 – Rosângela Aparecida Pedrico | Secretária
20 – Dra. Beatriz Lobo Leite França | Patrona e Procuradora
21 – Dra. Fernanda Luiza Oliveira Araújo Bueno Brito | Patrona e Procuradora
22 – Dra. Isabela Reigota Silva Ferreira | Patrona e Procuradora
23 – Dra. Maria Gabriela Salem Ribeiro Peci | Patrona e Procuradora
24 – Dr. Renê Vieira da Silva Júnior | Patrono e Procurador
25- Bruno Lera | Perito
26 – José Hugo Furlan | Perito
27 – Carlos Guilherme Ramos de Almeida | Instrutor
28 – Dra. Jéssyca Cirinêo Franco Marques | Instrutora
29 – Dr. João Batista de Siqueira Santos | Instrutor
30 – Adolfo Miguel da Silva Fanaro | Escrevente
31 – Diogo Antônio Morato Mastrorocco Filho | Escrevente
32 – Flávio Augusto Oliveira Silva | Escrevente
33 – José Carlos Manca | Escrevente
34 – Maria Emília Vieira Araújo | Escrevente
35 – Carolina Aparecida Franco Martins | Arquivista
36 – Fernanda de Fátima de Melo Teles | Arquivista
37 – Rosana Aparecida Guerra Rosa | Arquivista
38 – Georgina Silveira Florindo Rosa | Pastoral Judiciária
39 -Maria Lúcia Viana | Pastoral Judiciária e Arquivista
40 -Maria Regina da Silva Ferreira | Pastoral Judiciária