O Diácono permanente é uma vocação da Igreja para o serviço da comunhão, para o serviço dos irmãos.
O diácono assume o serviço, comum a todos os cristãos, como função própria, da qual dá testemunho personalizado. Ele abraça a diaconia com toda a intensidade de sua vida, como algo que lhe diz particularmente respeito. João Paulo II afirma: “O diaconato empenha ao seguimento de Jesus, nesta atitude de serviço humilde, que não só se exprime nas obras de caridade, mas investe e forja o modo de pensar e agir” (L’Osservatore Romano, ed. portuguesa, n. 43 (24/10/93), p 12). Por isso, Puebla afirmou que a missão e a função do diácono não devem ser avaliados com critérios meramente pragmáticos, por estas ou aquelas funções […]. O carisma do diácono é ser sinal sacramental de Cristo-Servo (P 697-698).
Embora a vocação surja de um chamado de Deus, Ele o faz, normalmente, por meio de caminhos ligados à realidade em que vivemos. O chamado é acolhido por homens concretos, cada qual com sua história, limitações e qualidades. Por conseguinte, o discernimento vocacional deve levar em consideração não só critérios objetivos, mas também requisitos pessoais, espirituais, familiares e comunitários (‘Diretrizes para o diaconato permanente’, 135-139). Devem ser considerados desde as tendências instintivas e os desejos íntimos até o modo de ser de cada um, seu ambiente, sua história.”
A vocação, portanto, passa pelo discernimento da Igreja, que, como mãe acolhe aqueles homens dispostos a dedicar a vida ao serviço da Igreja, ao povo de Deus.
Assessor Eclesiástico: Pe. Júlio Ferreira de Campos.
Coordenador: Diácono Antônio Ferreira Souto.
