A primeira coletiva da 53ª Assembleia Geral da CNBB nesta quarta-feira (15) trouxe alguns dos temas mais relevantes que serão discutidos pelos bispos ao longo do encontro anual: o tema das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, a Reforma Política e o processo das eleições da CNBB.
Participaram desta primeira coletiva, o Arcebispo de Porto Alegre (RS), Dom Jaime Spengler, pela Comissão para o Tema Central, o Bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão para Acompanhamento da Reforma Política, Dom Joaquim Giovanni Mol Guimarães e o Arcebispo de Vitória da Conquista (BA), Dom Luiz Gonzaga Silva Pepeu.
Sobre o Tema Central, Dom Jaime destacou o papel fundamental da assembleia de rever as diretrizes atuais em vista do próximo quadriênio, de 2016 a 2019. Para o Arcebispo esta será a “tarefa principal e fundamental dessa assembleia”.
Dom Jaime explicou também a proposta das diretrizes, que são, antes de tudo, indicações gerais para a ação evangelizadora da Igreja, indicações estas que servirão de ajuda e auxílio para as Igrejas locais em suas iniciativas pastorais.
Acerca das eleições que irão ocorrer durante a assembleia da CNBB, Dom Luiz enfatizou que esse processo acontece em meio a diversas realidades importantes para a Igreja no mundo e no Brasil, como o Ano da vida Consagrada, o Ano da Paz proclamado pela CNBB e a celebração dos 50 anos do Concílio Vaticano II. O Arcebispo explicou em breves palavras como funcionará o processo eleitoral para a nova Presidência da CNBB e dos presidentes das 12 Comissões Episcopais Pastorais. Neste ano, diferentemente dos dois últimos, as eleições serão realizadas a partir de um sistema desenvolvido exclusivamente para a CNBB, criado pelos técnicos da entidade.
Dom Joaquim Mol, o último Bispo a se pronunciar, falou sobre o que pretende a Reforma Politica e esclareceu pontos acerca da participação da CNBB no movimento em vista dessa reforma. O Bispo lembrou que a Conferência tem como “compromisso irrenunciável” o de colaborar para que o Brasil seja melhor, por isso a CNBB tem participado junto com outras organizações sociais deste movimento. Dom Joaquim reforçou aos jornalistas que a partir da Reforma Política o Brasil poderá ver alavancar outras reformas, como a da educação, a agrária e a judiciária.