Ministros Extraordinários da Sagrada Eucaristia (MESE)

Os ministros extraordinários da comunhão surgiram na Igreja Católica após o Concílio Vaticano II, como resposta à escassez de ministros ordenados, e à necessidade de pessoas que pudessem auxiliar os ministros ordenados na distribuição da comunhão em diversas circunstâncias. A introdução de ministros leigos que pudessem auxiliar na ausência de outros ministros ordenados teve como finalidade trazer mais eficácia e dignidade à distribuição da Eucaristia.

O ministro extraordinário da comunhão é, na Igreja Católica, um leigo a quem é dada permissão, de forma temporária ou permanente, de distribuir a comunhão aos fieis, na missa ou em outras circunstâncias, quando não há um ministro ordenado (Bispo, Presbítero ou Diácono) que o possa fazer ou quando o número dos fieis que se aproximam da comunhão for tão grande que a própria celebração da Missa se prolongue demasiado. Chamam-se extraordinários porque só devem exercer o seu ministério em caso de necessidade, e porque os ministros ordinários (isto é, habituais) da comunhão são apenas os fieis que receberam o Sacramento da Ordem. Por esse motivo, o nome desta função é ministro extraordinário da comunhão, e não da Eucaristia, visto que apenas os sacerdotes são ministros da Eucaristia e a função dos ministros extraordinários da comunhão exerce-se apenas na sua distribuição.

Na ausência do Padre ou diácono, o ministro preside a Celebração da Palavra, mas a sua principal atividade é a de levar a Sagrada Comunhão aos doentes, impossibilitados de participar da Santa Missa. Os ministros emprestam seus pés e dispõe-se a caminhar em nome de Jesus e da comunidade até o irmão doente e leva-lhe o Pão da Vida! É responsabilidade da comunidade dar atenção primeira aos mais necessitados fazendo chegar até eles a força do Pão Vivo, a Eucaristia.Os ministros extraordinários da comunhão devem ser escolhidos entre a comunidade  respectiva e devem ser pessoas idôneas e com boa prática cristã. Na maior parte das dioceses, os candidatos, antes de assumirem as suas funções, recebem uma formação litúrgica e doutrinal que lhes permita exercer a sua função com a máxima dignidade e decoro.

 

Assessor Eclesiástico: Pe. Rodolfo Rodrigues.