PAPA EXORTA IGREJA DO CONGO A SER AGENTE DA UNIDADE

O Papa recebeu, nesta segunda-feira (04), os bispos do Congo em Visita Ad Limina. Ao recordar a guerra civil que assolou o país durante o final dos anos de 1990, Francisco conclamou os bispos a serem corpo de uma “Igreja com a missão de reconciliar os corações, de reaproximar as comunidades divididas e de construir uma nova fraternidade ancorada no perdão e na solidariedade”.

A tradição católica no país recentemente ganhou – recordou o Papa – um novo local sagrado: na Diocese de Dolisie, em Louvakou, foi inaugurado o Santuário da Divina Misericórdia que já é meta de peregrinação e de encontros espirituais. “Espero vivamente que o Santuário se torne um lugar onde o povo de Deus vá para reafirmar a sua fé, principalmente em ocasião do próximo Jubileu extraordinário da Misericórdia”, escreveu o Papa na mensagem entregue aos bispos.

Religião

O Congo é de maioria cristã, da qual cerca de 55% são católicos. Aproximadamente um terço da população segue as religiões tradicionais locais. Os muçulmanos são menos de 2% da população. Recentemente, três novas dioceses foram criadas no país. “Isso testemunha a vitalidade da Igreja Católica, assim como o zelo apostólico de seus pastores que está no coração da evangelização”, afirmou ainda Francisco.

Poder

Em 2001, as tensões acalmaram-se e, em 2002, foram realizadas eleições presidenciais que abriram o país à economia de mercado e à democracia, apesar do forte clima de incerteza. O presidente eleito foi Sassou-Nguesso, que até hoje se perpetua no poder.