Recuperação de direitos: a missão das pastorais sociais hoje

Realizou-se nos dias passados, no Centro Cultural de Brasília, o segundo encontro anual da Comissão Episcopal Pastoral da Caridade, Justiça, popularmente conhecida como a Comissão das Pastorais Sociais e organismos ligados à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O encontro teve como tema a finalização do Planejamento da Comissão para o triênio de 2016 -2019. Apesar disso, não foi esquecida a difícil conjuntura que o Brasil está vivendo, com uma crise sociopolítico e econômica e os retrocessos que isso traz, como a criminalização dos movimentos sociais e a os fatos concretos contra os povos indígenas.

O vice-coordenador da Pastoral Carcerária, Pe. Gianfranco Graziola, participou desse encontro e entrevistou o Fr. Olávio Dotto, novo assessor da Comissão, que fala dos desafios que as pastorais sociais enfrentam diante da complexidade da realidade brasileira:

“De fato, para as pastorais sociais diria que é um momento histórico. Acho que temos um papel muito importante para cumprir neste momento, de nos aproximarmos ainda mais dos pobres e dos excluídos. Nós estamos assistindo a uma acentuada perda de direitos conquistados: direitos humanos, direito à terra, direito à casa, direito ao trabalho, toda a problemática ao redor da saúde. Não podemos permitir que esta situação acabe tirando os direitos conquistados, de modo especial os direitos dos mais pobres. Acho que esta é a nossa grande missão.”