Regional Sul 1 reflete a dinâmica local dos biomas dentro do tema da CF 2017

Ocorreu em Itaici, nos dias 21, 22 e 23 de outubro, o Encontro Estadual da Campanha da Fraternidade, em preparação para a CF 2017, com o tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação (Gn 2,15)”. O evento, com mais de 150 participantes, reúne representantes de todas as sub-regiões do regional Sul 1, que tem Dom Eduardo Vieira dos Santos, bispo-auxiliar de São Paulo como bispo referencial para a Campanha da Fraternidade no Regional Sul 1.

cf2017-cartazApós uma oficina inicial sobre uso de recursos digitais e mídia em pastoral, desenvolvida pelo jornalista Cláudio Lima da diocese de Santo Amaro, os coordenadores foram acolhidos pelo coordenador regional, Padre Antônio Carlos Frizzo, e pelo secretário executivo, Antônio Evangelista, e refletiram sobre a dinâmica dos seis biomas nacionais (Amazônica, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa), com seus problemas ambientais, culturais e sociais. “Um bioma é formado por todos os seres vivos de uma determinada região, cuja vegetação é similar e contínua, cujo clima é mais ou menos uniforme, e cuja formação tem uma história comum“, informa o texto-base da CF 2017.

Com o auxílio de assessores específicos, como Ingrid Furlan Öberg (ex-secretária regional do Ibama) e Gilberto Vizago, o grupo trabalhou a metodologia pastoral do “ver-julgar-agir” já pensando nos desafios locais da campanha nas dioceses e paróquias paulistas, destacando os biomas Cerrado e Mata Atlântica. O tema surge em comunhão com as intenções do Papa Francisco, em sua encíclica Laudato Si e em continuidade com a CF 2016 (ecumênica): Casa Comum, Nossa Responsabilidade.

Os coordenadores regionais saíram inspirados e desafiados pela visão ambiental do Papa Francisco, que afirma que “Deus deu-nos de presente um exuberante jardim, mas estamos a transformá-lo em uma poluída vastidão de ruína, deserto e lixo”. De acordo com o texto-base da Campanha da Fraternidade 2017, “a CF, abordando a realidade dos biomas brasileiros e as pessoas que neles moram, deseja despertar as comunidades, famílias e pessoas de boa vontade para o cuidado e cultivo da casa comum”.